No presente, o grande mal do mundo
é o nudismo, que tem influenciado bastante as já confusas
mentes humanas, subministrando os ilimitados meios da sensualidade.
A mulher já é, na aparência, suficientemente atraente
e charmosa; se a isso acrescentarmos a nudez, então a confusão
será enorme, tornando ao homem muito difícil controlar
as suas paixões.
Assim sendo, o Islam condena todos os tipos e fontes do mal que levem
à imoralidade e destruam a sociedade humana. O propósito
de usar o vestuário é o de se precaver das conseqüências
demoníacas da nudez, bem como o de manter a decência na
sociedade.
É sinal de profunda ignorância o pensar-se que a nudez
é o chamamento da modernização, com efeito, o nudismo
é, o convite da cultura Ocidental sem Deus. Nada tem a ver com
o termo "Moderno", o Islamismo é o modo de vida mais
moderno. Ele permite, não somente o avanço nas ciências
e tecnologias modernas, como encoraja todos os esforços canalizando-os
para a obtenção de conhecimento em qualquer parte do mundo.
Uma vez que o Islam se dedicou a elevar a posição da mulher
na sociedade, assim como a sua honra e a sua dignidade, no mesmo sentido
ele recomenda à mulher que se vista decentemente; o que é
recomendado no próprio interesse dela. A mulher Muçulmana
pode casar-se com um só homem em qualquer altura que seja, não
havendo espaço para a poliandria no Islam.
Se ela é a senhora de um marido, em particular, será realmente
descabido, da sua parte mostrar o seu corpo, beleza, ou encanto, a outro
homem. Se ela não se veste decentemente, e caminha seminua em
público, qualquer homem perverso a seguirá com más
intenções, mas, quando ela coloca o vestuário Islâmico,
ou seja, um "hijab" próprio, qualquer pessoa, que se
encontre sob a influência do demônio, terá de pensar
duas vezes antes de se aproximar dela. E isto é o que diz o Sagrado
Alcorão:
''Ó Profeta, dize a tuas esposas, tuas filhas e às
mulheres dos fiéis que (quando saírem) se cubram com as
suas mantas; isso é mais conveniente, para que distingam das
demais e não sejam molestadas; sabei que Deus é Indulgente,
Misericordiosíssimo.'' ( Alcorão Sagrado 33:59)
''Dize às fiéis que recatem os seus olhares, conservem
os seus pudores e não mostrem os seus atrativos, além
dos que (normalmente) aparecem; que cubram o colo com seus véus
e não mostrem os seus atrativos.'' (Alcorão Sagrado 24:31)
É claro, também, que a intenção do vestuário
é o de conceder beleza e graça, assim como a de servir
de proteção contra os efeitos climáticos. Mas o
intuito principal do vestuário é o de cobrir aquelas partes
do corpo que devem estar resguardadas. Deus colocou a modéstia
e a timidez na natureza humana, assim, a tendência para se ser
modesto, e não exibir as suas próprias partes privadas,
é inerente à natureza humana. É por isso que, quando
Adão e Eva foram despidos do seu vestuário divino, eles
cobriram de imediato os seus corpos com as folhas das árvores
do Paraíso.
''Ó filhos de Adão, enviamos-vos vestimentas,
tanto para dissimulardes vossas vergonhas, como para o vosso aparato;
porém, o pudor é preferível! Isso é um dos
sinais de Deus, para que meditem.'' (Alcorão Sagrado 7:26)
Ao nos vestirmos, devemos nos lembrar que as roupas são uma benção
e uma oferta de Deus, com as quais Ele contemplou, somente, os humanos.
Elas foram negadas a todas as outras criaturas, por isso, devemos expressar
a vossa gratidão a Deus, por este favor especial. Contemplados
que somos com esta distinta dádiva, não devemos, nunca,
atuar de modo contrário aos decretos de Deus sobre o vestuário,
ou demonstrar ingratidão.
A piedade é o melhor ornamento, e significa pureza de espírito
bem como uma correta aparência física. Por outras palavras,
O Islam pretende que useis um vestuário do tipo prescrito pela
Chari'ah para as Mulheres crentes, vestuário esse que não
faça transparecer a arrogância ou o orgulho, nem permita
que seja dada uma aparência masculina. O vestuário deve,
na realidade, ser um emblema da boa conduta e devoção
a Deus. Deve atuar, estritamente, em conformidade com as regras incluídas
na Chari'ah, respeitantes ao vestuário feminino.
Uma mulher Muçulmana nunca deve usar vestuário
transparente, que torne o seu corpo visível, nem tão-pouco
usar um vestido muito justo que faça a sua figura ficar proeminente
e sedutora, pois que, dessa forma, ela estaria nua, apesar de aparentar
estar vestida. O Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção
de Deus estejam sobre ele) alertou, firmemente, este tipo de mulheres
imodestas de um castigo severo:
"Tais coquetes estão condenadas ao Inferno (as que
parecem nuas, apesar de aparentarem estar vestidas); elas atiçam
as outras, e são por outras aliciadas, as suas cabeças
assemelham-se a corcovas de camelos, por causa da sua postura de coquete.
Tais mulheres não entrarão no Paraíso, nem terão
sequer um ligeiro "cheiro" deste, apesar da fragrância
do paraíso poder ser saboreada de muito longe." (Riadhus-Salihin).
O Hijab
A mulher Muçulmana deve, igualmente,
cobrir-se com um lenço, e manter a sua cabeça e peito
velados, ela não deverá usar um lenço (ou resguardo,
ou véu) de material transparente que permita vislumbrar o seu
cabelo. O objetivo do lenço é o de cobrir os seus pontos
de beleza. O Todo-Poderoso diz:
''...que cubram o colo com seus véus e não mostrem
os seus atrativos.'' (Alcorão Sagrado 24:31)
Recordando esta injunção de Deus, a mulher Muçulmana
deverá seguir, escrupulosamente, o propósito do Mandamento
Divino, e não deverá, jamais, desrespeitar a Ordem de
Deus, ao usar apenas um pequeno bocado de tecido à volta do seu
pescoço. Igualmente, ela não deverá usar seja o
que for que a ridicularize.
É um absurdo pensar que o hijab,
que faz parte da fé Islâmica, "simboliza a desigualdade
sexual e o aprisionamento das mulheres". Os que têm como
fonte de conhecimento os meios de comunicação ocidentais
têm esta imagem.
Na verdade, vivem num paraíso de tolos ao aceitar o slogan ocidental
de que o Islam oprime as mulheres, no entanto, este tem sido o objetivo
desejado dos pânditas da comunicação social e dos
experts secularistas do Islam e das feministas.
O Islam preserva a dignidade das mulheres e recusa que ela seja possuída
pôr estranhos, são as mulheres não muçulmanas
e as muçulmanas "emancipadas" que são dignas
de pena pôr mostrarem a sua privacidade para todos verem.
A verdade é que o hijab foi decretado não para degradar
as mulheres, mas para proteger a sua modéstia e honra, é
tão bárbaro colocar um elevado prêmio sobre a honra
das nossas mães, irmãs e mulheres? É errado respeitá-las?
Deve uma mulher estar seminua para ser civilizada e decente?
A resposta é clara: o Islam não é repressivo nem
escraviza a mulher, pelo contrário liberalizou e canonizou os
direitos das mulheres há mais de 1400 anos enquanto na Europa,
estas ainda estavam aprisionadas.
Em certas sociedades, principalmente onde os muçulmanos estão
em minoria, as mulheres podem achar a realização desta
exigência muito difícil, elas dirigem-se aos eruditos Islâmicos
com todo o gênero de justificações.
Um erudito não pode mudar uma ordem Islâmica, Allah (swt)
o Altíssimo diz no Alcorão Sagrado:
''Ó profeta, dizei a tuas esposas, tuas filhas e às mulheres
dos crentes que quando saírem que se cubram com as suas mantas;
isso é mais conveniente, para que se distinguam das demais e
não sejam molestadas; sabei que Allah (swt) é Indulgente,
misericordiosíssimo.'' ( 33ª Surata, Al Ahzab, versículo
59)
No entanto, há uma tendência generalizada entre os muçulmanos
para serem demasiado rígidos, para darem ênfase demais
a esta questão. Eles consideram-na como a forma garantida de
provocar o regresso total da implementação do Islam em
todos os países muçulmanos.
Os nossos esforços devem concentrar-se no assunto mais substantivo
de como assegurar o regresso ao Islam nos países onde não
foram implementados princípios islâmicos, a necessidade
é de recuperar o nosso caráter islâmico e isto tem
um método diferente do de insistir só em que todas as
mulheres cubram o rosto.
Devemos recordar que o Islam é uma religião muito prática
e fácil de seguir, ele não procura sobrecarregar as pessoas
ou implementar um código de comportamento muito rígido,
o Islam estabelece princípios e valores que fornecem uma estrutura
geral dentro da qual tipos diferentes de comportamento são aceitáveis.